sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Afoxé povo dos ventos (Ara won ufu ufu

Carnaval no polo do varadouro em Olinda-Pe 



































o Afoxé povos dos ventos ,mostrou sua ancestralidade e seu Axé aos foliões , e dançou pro Orixá não mostrou Balé popular mostrou dança de Orixá , vivência e realidade do orixá Oyá.

sábado, 4 de agosto de 2012

Festa Dedicada a Pombogira Rosa!

Salve a  Jurema Sagrada! Jurema é um pau encantado é um pau de ciência que todos querem saber . Salve a Pombogira Rosa pelas Horas em que são.

sábado, 13 de agosto de 2011

FESTA DA POMBOGIRA ROSA 11 DE SETEMBRO

FESTA DE OXUM

O BOLO DA FESTA DE OXUM,
CONFEITADO E DECORADO POR MÃE LÚCIA DE OYÁ A NOSSA MATRIARCA E YÁLORIXÁ DESTE TERREIRO.

PAI CLEYTON UM HOMEM SÁBIO E DE AXÉ
SEMPRE SERÁ BEM-VINDO NO TERREIRO DE OYÁ TOGUN.

A MAIS NOVA HERDEIRA DO AXÉ , A PEQUENA LÚCIA ALAYE!

NOSSA QUERIDA E BELISSÍMA YÁLORIXÁ

DANDO INÍCIO AO NOSSO TOQUE.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

FESTA DE PRETO VELHO





 ·         AS SETE LÁGRIMAS DE UM PRETO VELHO


·          


Em um cantinho de um terreiro, sentado em um banquinho, pitando seu
cachimbo, um triste Preto Velho chorava. De olhos molhados, esquisitas
lágrimas desciam-lhes pelas fácies e, não sei o por quê contei-as...
foram sete.

Na incontida vontade de saber, aproximei-me e o interroguei:

Fala, meu Preto Velho, diz ao seu filho o porquê externas assim uma tão visível dor?

E ele, suavemente respondeu:

-"Estais vendo esta multidão de pessoas que entra e sai? As lágrimas contadas são distribuídas a cada uma delas...

o        A primeira eu dei a estes
indiferentes que aqui vem em busca de distração, para saírem ironizando
aquilo que tuas mentes ofuscadas não conseguem conceber.


o        A segunda a estes eternos
duvidosos que acreditam desacreditando, na expectativa de um milagre que
os faça alcançar aquilo que teus próprios merecimentos negam.


o        A terceira distribui aos maus,
aqueles que somente procuram a umbanda em busca de vingança desejando
sempre prejudicar a um seu semelhante.


o        A quarta aos frios e
calculistas que sabem que existem uma força espiritual e procuram
beneficiar-se dela de qualquer forma e não conhecem a palavra gratidão.


o        A quinta chega suave, tem o
riso e elogio da flor dos lábios, mas se olharem bem no teu semblante
verão escrito: creio na umbanda, nos teus caboclos e no teu Zambi, mas
somente se vencerem o meu caso ou me curarem disto ou daquilo.


o        A sexta eu dei aos fúteis que
vão de centro em centro, não acreditando em nada, buscam aconchegos e
conchavos e teus olhos revelam um interesse diferente.


o        A sétima, filho, notas como
foi grande e como deslizou pesada, foi a última lágrima, aquela que vive
nos olhos de todos os Orixás, fiz doação desta aos médiuns vaidosos que
só aparecem no centro em dia de festa e faltam às doutrinas, esquecem
que existem tantos irmãos precisando de caridade e tantas criancinhas
precisando de amparo material e espiritual.




E assim filho meu, para estes todos é que viste minhas lágrimas caírem uma a uma.